O Dia do Hemofílico, comemorado nesta segunda-feira (4), tem o objetivo de chamar atenção para a hemofilia, um grupo de doenças genéticas hereditárias que prejudicam a capacidade do corpo humano em controlar a circulação do sangue, além de dificultar o processo da coagulação, que é usado para parar hemorragias.
O sangue é feito por várias substâncias, em que cada uma tem uma função. Algumas delas são as proteínas chamadas fatores da coagulação, que ajudam a estancar as hemorragias. Quando alguma parte do corpo sofre algum corte, as proteínas entram em ação para estancar o sangramento. Esse processo é chamado de coagulação.
A pessoa com hemofilia não possui um desses fatores em quantidade ou qualidade suficiente. Por isso, o seu sangue demora mais para formar um coágulo. E quando ele se forma, não é capaz de interromper o sangramento.
Embora a hemofilia seja uma doença para toda a vida, com o tratamento adequado e o autocuidado, a maioria das pessoas pode manter um estilo de vida ativo e produtivo.
A hemofilia é mais freqüente em homens e isso acontece porque a doença é fruto de um defeito genético no cromossomo X. Como as mulheres têm dois cromossomos X, enquanto os homens têm apenas um, o gene defeituoso está garantido a se manifestar em qualquer homem que o carrega. Como as mulheres têm dois cromossomos X e hemofilia é rara, a chance de uma mulher ter duas cópias defeituosas do gene é muito remota.
Os sintomas característicos da hemofilia variam de acordo com a gravidade. Pacientes com hemofilia mais grave sofrem sangramentos mais graves e mais frequentes, enquanto os pacientes com hemofilia leve geralmente sofrem os sintomas mais leves, exceto após cirurgia ou trauma grave. Hemofílicos moderados têm sintomas variáveis que se manifestam ao longo de um espectro entre formas graves e leves.
Juliana Guerra
Maiara Andrade
Ísis Lima